terça-feira, 8 de novembro de 2011

Primeira consulta do pré-natal




        1ª consulta ao Pré-Natal


Hoje vou compartilhar com vocês a emoção e alegria que sentimos na minha primeira consulta.
O mais legal é que eu fui a  única paciente que estava acompanhada do seu esposo, e isto me deixou bastante confiante, alegre e lisonjeada, inclusive, meu amor faz questão de me acompanhar à todas.
Estou fazendo o pré-natal com uma médica que a primeira vista é muito bacana, pelo menos nos sentimos bastante a vontade.
Por coincidência assim que entramos no consultório, ela logo leu no prontuário a minha naturalidade (Curraisnovense) e comentou que os seus pais iniciaram a carreira de médico em Currais Novos e inclusive ela viveu os seus primeiros anos de vida lá - até os seus dez anos de idade.
Isto já foi o suficiente para tornar a consulta mais “familiarizada”.
 Até brinquei como ela: - Então você é um pouquinho “curraisnovense”, ela sorriu.
Já ouvi falar muito dos seus pais, (cidade pequena é assim, todo mundo sabe um pouco da vida do outro), enfim, esta introdução na consulta nos deixou bem relaxados.
Comentamos que até existe um Posto de Saúde que homenageia o pai dela, num bairro na terra de cheelita.
Quando liguei para casa para contar as novidades da consulta a minha mãe, ela me contou, inclusive, que o pai da médica foi quem fez o meu pré-natal e do meu irmão, sem contar também que até um nome seu pai sugeriu para mim.
Beatriz...  Lindo nome, este poderia ser sido o meu nome, porém, minha mãe preferiu Gilmara, ela deve ter as suas razões, (depois vou conferir a origem do meu nome), mas isto fica para outra ocasião.
Agora descobri o porque de ele ter sugerido este nome para mim, é o nome da filha dele, que por sinal, ou ironia do destino, hoje será a minha médica obstetra.
Só fiquei triste quando perguntei pelo seu pai e ela disse:
- Ele teve um AVC - (Acidente Vascular Cerebral) e não consulta mais, mas, isto são coisas da vida.
A sua mãe que também é ginecologista, divide a sala com ela, acho estas coisas muito bacanas, os filhos seguirem os pais na profissão...#pena que não aconteceu comigo#...
A consulta ocorreu normalmente, ela fez as perguntas corriqueiras que toda ginecologista faz.
Orientou-me em relação à alimentação, que por sinal, já vinha tomando as devidas precauções que ela indicou.
 E informou que posso comer de tudo, claro, com moderação, a cada duas horas, portanto, farei  06 refeições: café da manhã, lanche, almoço, lanche, jantar e lanche.
Até vinho, uma tacinha apenas, não fará mal, se eu quiser beber com meu amor que ficou contente, o qual de vez em quando, não dispensa um bom vinho, kkk.
Além de questionar a respeito de atividades físicas, que por ventura terei que fazer depois dos três primeiros meses, (pelo fato de estar sedentária por muito tempo), após este período posso caminhar ou praticar outra atividade de maneira moderada ou leve.
Falei a respeito do sono que anda muito leve, ela esclareceu que isto se deve a mudança em meu organismo e que aos poucos, este processo irá passar ‘porque  a ficha ainda está caindo para mim’,kkk,  muita coisa está mudando no meu corpo, na minha cabeça, na minha vida e isto mexe com o psicológico também, e ainda é só o começo.
E que para regular o meu sono, basta eu tomar uma xícara de chá de camomila antes de deitar, de vez em quando .
Sobre enjoos e desejos, como não é regra e nem todas as mulheres sentem no mesmo período, portanto, ainda corro o risco de tê-los, infelizmente.
Também falei da dorzinha que vez por outra sinto abaixo da barriga, (próximo ao ovário esquerdo e ela falou que é porque fico muito tempo sentada durante o meu trabalho, e que vez em quando terei que dá uma caminhadinha pela sala, para movimentar o corpo.
Tirei todas as dúvidas que estavam me perturbando: posso usar protetor solar, exceto cremes que contenham ácidos, usar maquiagem, fazer serviços domésticos, beber refrigerantes, desde que em pouca quantidade e comer tudo, inclusive camarão e outros alimentos que dizem fazer mal a saúde da grávida, etc... Nada irá ofender à saúde.
Também comentou a respeito da importância do companheirismo do parceiro em todo o processo da gestação, principalmente quanto à indisposição que a mulher pode sentir em relação as relações sexuais, e que isto varia de mulher para mulher.
Meu amor é um presente em minha vida, e isto não é reclamação para mim, ele é parceiro, companheiro, confidente, amante, protetor, e acima de tudo amigo, enfim, palavras são poucas para definir o tamanho do seu valor para mim, na minha vida, em todas as circunstâncias -  e o seu zelo só tem aumentado depois que estamos GRÁVIDOS!!!
 Prescreveu uma bateria de exames que terei que apresentá-los na próxima consulta que está marcada para o dia 23/11/2011.
Agora, a melhor parte foi quando ela tentou ouvir o meu bebê, mas como estou com pouco tempo, (pelos cálculos dela, apenas oito semanas), não conseguimos escutar o  coraçãozinho do nosso baby, nessa hora, o meu batia tão forte que pensei que ia sair pela boca, sem contar a respiração que ficou suuuuper ofegante.
Não deu desta vez, mas graças a Deus tudo está bem, e voltamos para casa cheios de expectativas e felizes!

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